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Mostrando postagens de outubro, 2019

Audio Game Breu

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Breu é um jogo digital no formato de audio game, ou seja, o jogo é totalmente sonoro, sem recursos visuais. Do gênero aventura com narrativa de suspense e terror. O jogo conquistou o primeiro lugar entre os projetos inovadores apresentados na competição Campus Future, da Campus Party 2017. Segundo lugar no Concurso Ideias Inovadoras, promovido pela FAPESB, em 2015. Primeiro lugar na categoria Serious Game na SB Games 2017. E participou da seleção exposição Britânica "A era dos Games"em 2017. Breu conta a história de Marco, um jovem que ao perder a visão aos 15 anos vai morar na casa de seu avô na pequena cidade de Angaquara, onde ouve estranhos relatos de pessoas desaparecidas na gruna da cidade. Entre as pessoas desaparecidas estão os amigos e o avô de Marco, obrigando-o a investigar o ocorrido.  Confira o trailer: Breu rendeu ainda o artigo científico " Composição musical no Audio Game Breu: os desafios e processos de um jogo inclusivo "

INWO: o jogo que "previu" um atentado

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O que era para ser um jogo de cartas colecionáveis virou uma lenda. Lançado em 1995 nos EUA, o jogo Illuminati New Order , codinome INWO ainda dá o que falar. O jogo  inspirado na obra de 1975, The Illuminatus! Trilogy, de Robert Anton Wilson e Robert Shea  acabou prevendo entre outras coisas um atentado.  Confira alguns casos que as cartas foram certeiras:                                                       Liberdade civil ameaçada?  O EUA se orgulha de ser um modelo de democracia e liberdade para o Ocidente. Porém o que não esperavam era enfrentar uma crise em relação a violação da privacidade e perda de direitos civis. Apesar do então presidente, Barack Obama, declarar que ninguém escutava as ligações telefônicas dos americanos.  Em Junho de 2013 parte da população teve páginas, telefones e e-mails rastreados pela CIA.    Fusão de Bancos Em 1995 uma fusão de bancos seria bastante improvável mas isto aconteceu... Em

Games: Receber para jogar?

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Quality assurance: o cara que ganha para testar games Jovem procura erros e também verifica se os jogos são mesmo divertidos Mas o que é Quality assurance??? De forma prática, o Quality Assurance (QA), ou garantia de qualidade, em português, é um processo dentro do desenvolvimento. Ele busca garantir que o produto seja entregue respeitando as qualidades pretendidas pelo cliente. Isso evita que o usuário receba um item com problemas e erros em sua execução. Para isso, o profissional da área deve realizar uma série de testes com foco no processo de desenvolvimento. Isso é fundamental para que no final, o produto não chegue nas mãos dos usuários com uma série de erros. Guilherme Dovadoni de Santana, 21,  faz. O jovem que ganha salário para testar games, trabalha como quality assurance na Flux Game Studio, empresa que desenvolve jogos e aplicativos para dispositivos móveis, websites, PC e consoles.  “Sempre foi minha paixão, desde criança”, conta. “Vi vários cursos de faculda

Uma década no topo do mundo dos Games: o League of Legends veio para ficar?

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Com a chegada do evento comemorativo de uma década do League of Legends, num momento em que suas partidas são transmitidas em canais esportivos, sua comunidade é o maior do mundo na questão de games, e continua tendo uma tendência de crescimento com o cenário dos e-Sports, acho que é uma boa hora para falar sobre ele. Afinal, como um jogo consegue manter durante tanto tempo esse reinado? Para quem está fora da comunidade, essa pergunta é frequente. É comum um relato de quem assiste uma partida, de não estar entendendo o que está acontecendo na tela, e de fato, a dinâmica das partidas é complexa para se entender a primeira vista. Com 145 personagens disponíveis para jogar, e cada qual com habilidades completamente distintas, entender o que está acontecendo só é possível com dedicação ao game. E se tem uma coisa que esse jogo consegue tirar de seus players é isso: atualmente, já foram contabilizadas 160 Bilhões de horas jogadas no mundo todo, pela comunidade que bate a marca de 8 milhõ

Games são arte?

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    O mundo dos games é responsável atualmente por gerar mais de 150 bilhões de dólares anualmente para o mercado, com certeza esse valor pode transmitir a grandiosidade e a popularidade que esses games tem atualmente, fazendo com que sejam o mais alto valor do mercado de entretenimento. Mas, será que a confecção dos games e esse mundo fazem parte do conceito de arte?             Antes de responder essa questão de ser arte ou não, é bom sabermos um pouco sobre esse mundo e como foi seu surgimento. O início dos games, foram nas máquinas Arcade, após a invenção do computador, lá por volta da década de 70. O primeiro jogo a ser vendido foi o Computer Space, no ano de 71 e que trazia o tema de uma guerra espacial, ele como característica, sua simplicidade (derivada de uma programação de baixo nível) e sua diversão, gerando uma revolução no mundo do entretenimento naquela década, que para mim, por esse motivo já daria para ser considerada uma arte.                 Alguns anos

A ilustração como meio de expressão da mulher negra

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          No dia 14 de outubro tivemos a mesa redonda sobre games, animação e etnia com a professora Tamires Lima e Zezé Itafolá, organizado pelo  Grupo de Pesquisa Comunidades Virtuais da UFBA. Achei pertinente trazer temas como esses voltado a essas áreas. São áreas consideradas ainda apenas como criadores de games e animações o público masculino, inclusive muitas pessoas se espantam quando conhecem mulheres que criam jogos e animações. Também é fundamental a discussão do protagonismo da população negra nesses âmbitos.        Zezé Ifatolá que teve como  teve como início de carreira artística o graffiti. Hoje é  produtor cultural, design gráfico, concept art, poeta,  pesquisador da cultura tradicional Yorubá – isese lagba, graduando em tecnologia em Jogos Digitais e CEO das empresas ITAN Game Development e Omosholá Artes Africanizadas.  Tamires Lima é professora da UFBA do curso de Design, ilustradora e escritora brasileira. É autora de um  livro que aborda a questão do cabelo cr

Dandara e a representatividade nos jogos

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Os games são sinônimos de diversão, relaxar ou se entreter e atualmente eles vem sendo cada vez mais elaborados com seus conceitos/ideias, visuais artísticos com gráficos avançados e outras propostas que tentam atrair os seus consumidores. Entretanto, quando se analisa os jogos em geral, em grande parte deles não há uma quantidade expressiva de representatividade, pois mesmo atraindo o público de ambos os gêneros e de todas as faixas etárias por exemplo, o seu público alvo ainda é o gênero masculino que é visto pela indústria como seu maior consumidor, como é o caso de esteriótipos em que consideram jogos de luta ou de tiro como exclusivamente para o publico masculino.  Essa falta de representatividade é muitas vezes evidenciada pela falta de protagonistas negros, protagonistas mulheres e também de pessoas transexuais e não-binárias e temas que não são tão retratados e elaborados nos games. Sendo que, muitas vezes que se há algum personagem do tipo, ele é estereotipado, o que

Árida, o game que se passa no sertão nordestino

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foto: Google Imagens Árida é um game produzido pelo  estúdio  baiano AOCA Game Lab que teve como ideia base de criação utilizar elementos regionais na criação do jogo. O game se passa no sertão nordestino do séc XIX e tem como protagonista a personagem Cícera onde ela perpassa por cenários da região inspirada em Canudos para ajudar o sertanejo na exploração e na viv ê ncia.  Para criar um projeto fiel á realidade, o grupo AOCA Game Lab contou com a ajuda de historiadores da UFBA e também visitou a região de Canudos para poder entender melhor o espaço sertanejo e o reproduzir de maneira fidedigna.  A proposta do jogo é totalmente necessária pois pensando em questões de representatividade, uma protagonista feminina, o cenário onde ela atua no jogo e também o papel dela no game quebra todos os padrões de cenário e contexto utilizado no mercado dos jogos. Cícera serve de representação para meninas e mulheres que curtem o mundo dos games. Árida se torna um diferencial visto que

Games e animação utilizando Scratch

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Scratch é uma linguagem de programação criada em 2007 pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e está desde 2013 disponível online e como aplicação para os Sistemas operacionais Windows e Linux. De maneira simples e eficiente, o software está destinado à criação e promoção de jogos e animações especialmente para o público entre 8 e 16 anos, como forma de estimular a criatividade, imaginação e técnicas. O intuito é possibilitar que essa ferramenta digital seja também uma ferramenta de aprendizagem, sobretudo para apreciadores de jogos, ilustração, animação, que não tem muito conhecimento sobre lógica de programação.  Interface do Scratch - tela de criação e edição Vantagens do Scratch Permite a criação de jogos, animações e histórias interativas usando programação visual de fácil manuseio. Se o interessado não tem noção nenhuma de lógica de programação, é uma excelente ferramenta para começar a criar jogos. É possível trabalhar com imagens, fotos, música,

A animação baiana "Òrun Àiyé: A Criação do Mundo”

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Teaser - Òrun Àiyé: a Criação do Mundo A produção baiana “Òrun Àiyé: A Criação do Mundo”, com direção de Jamile Coelho e Cintia Moreira, roteiro de Thyago Bezerra e fruto do trabalho da produtora baiana Estandarte Produções, é uma animação em stop motion para contar a criação do mundo pelo Orixá. Foto: Google Imagens Em Òrun Àiyé narra-se a história do Vovô Bira, um griot que divide seus saberes de como os de Orixás africanos como Olodumaré, Orunmilá, Oduduwa, Oxalá (dublado pelo músico Carlinhos Brown), Nanã e Exú, que trocam experiências sobre a descoberta do universo. Repleto de detalhes e fiel aos arquétipos e características do Orixá, o início do filme foca na tarefa dada por Olodumaré ao Orixá Oxalá, que caminha pelos desertos de África em busca de relatos de como as lendas africanas retratam a criação dos seres humanos, da natureza e de todo o mundo. Foto: Google Imagens Ao todo foram 455 dias, mais de 2500 fotografias e 45 profissionais envolvidos

Games: Diversão e trabalho

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Como é trabalhar com games  Quando se fala em games uma das primeiras coisas que passa pela cabeça da maioria das pessoas (acredito eu) é diversão, passa tempo e brincadeira. Pensando nisso surgiu o interesse em saber um pouco como é o outro lado, como é o lado das pessoas que trabalham com games, e para falar um pouco sobre a experiência de trabalhar com games entrevistei o programador web Robério Almeida.  Entrevista com o programador web Robério Almeida Foto - Arquivo pessoal Robério Almeida na premiação artística do centro cultural ensaio (2018) Joc ilene Ribeiro - Como você começou a trabalhar com Games? Robério Almeida - Sempre fui viciado desde que a internet ficou acessível em 2007 mais ou menos, com o passar dos anos fui percebendo formas de ganhar dinheiro nos jogos que eu jogava, em sua maioria RPG online e isso me levou a aprender programação básica e logica.  - Como percebeu que dava para ganhar dinheiro com games? Robério Almeida -

Google Arts & Culture (sensor)

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O "Google Arts & Culture" é um aplicativo da Google em parceria com diversos museus de todo o mundo, onde é possível visita-los a partir da tecnologia "Street View", também existe a possibilidade de analisar diversas obras artísticas com qualidade de imagem e atualizações de noticias e matérias sobre o mundo da arte. O aplicativo disponível para Android e IOS contém dois modos que transforma a câmera do smartphone em diferentes sensores. Confira: Primeiramente o modo "Art Selfie", onde através de uma selfie de seu rosto, o aplicativo analisa seu fenótipo e encontra obras artísticas que possui características parecidas com sua face. Já o  "Collor Palette" transforma a câmera em um sensor de cores, que através de uma foto analisa toda a paleta de cores existentes nela, e acha obras de arte que possui as mesmas cores. Clique em seu sistema operacional abaixo para fazer o download do app gratuitament

Games e minorias

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Jogos tem a principal função de entreter, divertir e desenvolver habilidades em várias idades. Infelizmente, a quantidade de jogos voltados a pessoas portadoras de alguma deficiência ou limitações físicas ainda é muito pequena no mercado/mundo dos games. Pensando nisso, alguns jogos foram criados especialmente voltados a essas pessoas, e desenvolvidos por brasileiros. Can Game Fonte: changemakers.com   Desenvolvido em 2014, como projeto para o mestrado de alunos de Engenharia de Software, do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife, o Can Game ganhou o prêmio de Cidadania Mundial no concurso Imagine Cup 2014. Ele funciona através de quiz, perguntas e desafios que procuram estimular a criança portadora de autismo. A cada acerto e erro, o game mapeia as atividades motoras e lógicas do jogador. Foi feito para estimular crianças autistas no desenvolvimento de suas habilidades sociais, motoras e matemáticas. Os resultados são enviados para os médicos que tratam seus pa

Sensores e música eletrônica: Uma combinação extremamente agradável de se ver!

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A musica eletrônica é um gênero musical que já se tornou sinônimos de festas, raves e tantos festivais que existem por aí. Seja por suas batidas pulsantes, seja pela animação que os DJs trazem a festa com suas músicas, uma coisa é certa: A fórmula funciona, e atrai multidões.  Os DJs tem plena noção disso, mas este fato não traz nenhum impedimento para inovações dentro do gênero, inclusive na forma de se produzir as músicas. Os equipamentos tradicionais com certeza dão conta do gasto na hora de produzir, sejam eles Mixers, Processadores de Efeito, CDJs, entre outros, mas como diferencial algo vêm marcando a forma de produzir: as "Reactables". Reactable: Aparelho que utiliza sensor e pequenas peças para produzir música de forma dinâmica. Esse equipamento, utiliza pequenas peças, cada uma com um significado sonoro, que é lido por sensores em tempo real no equipamento, produzindo de forma extremamente dinâmica, um produto musical novo de acordo com o que for coloc

sensores: Um auxiliar na preservação da arte

Sensores e arte   Uma das inúmeras formas que a tecnologia colaborou para auxiliar no meio artístico foi à união entre sensores e arte. Os sensores se tornaram importantes não só como forma de colaborar na inovação do fazer artístico, como também na proteção das obras de arte. U ma das situações que podem demonstrar essa colaboração foi quando pesquisadores da USP criaram um sensor  que detecta deterioração das obras de arte medindo as alterações causadas pelo ambiente. A ideia desse projeto de pesquisa que foi apoiado pela FAPESP era medir a umidade, temperatura e condições ambientais dos museus, e para isso foi feita a união entre um grupo de pesquisadores da escola de artes, ciência e humanidades e o do instituto de química da USP.  Esse trabalho de um sensor baseado em uma micro balança de quartzo que foi desenvolvido por pesquisadores da USP é de suma importância para a preservação do patrimônio cultural. Se por um lado os museus ajudam a preservar nossa história, memór

Arte e Magic The Gathering

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Magic the Gathering é um jogo de cartas colecionáveis criado em 1993 por Richard Garfiel. A dinâmica do jogo é utilizar um baralho de cartas, chamado de "deck", que é construído de acordo com o perfil de cada jogador em uma combinação de cinco grupos de cartas. Cada carta tem uma função específica e o objetivo do jogo é derrotar o adversário e seu baralho com uma combinação de jogadas e a melhor estratégia. O jogo foi desenvolvido em meio físico e hoje conta com mais de 12 milhões de jogadores em todo mundo. Em 2002 o jogo foi lançado em sua versão online, já que a mídia digital tem mais alcance e permite que o jogo siga a tendência mundial. A quantidade de cartas já produzidas durante todos esses anos é uma pergunta que tem sido feita por muitas pessoas. Alguns estimam em mais de 8 mil cartas.  Para cada carta existe uma arte e uma história diferente. Imagine idealizar e desenhar uma carta única e com detalhes que olhando de perto percebemos um pouco uma corr