Games e minorias
Jogos tem a principal função de entreter, divertir e
desenvolver habilidades em várias idades. Infelizmente, a quantidade de jogos
voltados a pessoas portadoras de alguma deficiência ou limitações físicas ainda
é muito pequena no mercado/mundo dos games. Pensando nisso, alguns jogos foram
criados especialmente voltados a essas pessoas, e desenvolvidos por brasileiros.
Can Game
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Fonte: changemakers.com |
Desenvolvido em 2014, como projeto para o mestrado de alunos
de Engenharia de Software, do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife,
o Can Game ganhou o prêmio de Cidadania Mundial no concurso Imagine Cup 2014.
Ele funciona através de quiz, perguntas e desafios que procuram estimular a
criança portadora de autismo. A cada acerto e erro, o game mapeia as atividades
motoras e lógicas do jogador. Foi feito para estimular crianças autistas no
desenvolvimento de suas habilidades sociais, motoras e matemáticas. Os
resultados são enviados para os médicos que tratam seus pacientes, procurando
auxiliá-los em possíveis diagnósticos.
Novos Olhos
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fonte: uol.com.br |
Em Novos Olhos (voltado para deficientes visuais), é contada
a história de André, um jovem que foi congelado e acorda em um futuro distante
e precisa se adaptar à nova realidade. Por meio de controles localizados nas
extremidades da tela e instruções sonoras – que utilizam efeitos 3D para ajudar
os jogadores a identificar onde está sua origem. É possível controlar o
personagem e realizar diversas tarefas. Foi desenvolvido em 2016 por cinco
estudantes do curso de Jogos Digitais da Fatec de Carapicuíba (SP).
The Mood Kingdom
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fonte: dropsdejogos.uai.com.br |
Considerado um dos primeiros jogos 3D para deficientes
físicos no mundo, o game propõe que o usuário controle a dinâmica no ambiente
digital por meio de expressões faciais, a rotação de cabeça ou o piscar de
olhos. Para se movimentar no Menu, por exemplo, basta que o jogador movimente a
cabeça e olhe ao redor. Para selecionar algo, é necessário piscar um olho e o
desvio de obstáculos pode ser realizado com a movimentação de para as laterais,
além de fazer expressões faciais compatíveis com as encontradas no cenário. O
game foi desenvolvido por dois pernambucanos Pedro Barbosa Queiroz (game
designer), e Misael Faustino (ilustrador 3D). Projeto foi vencedor do Real
Sense App Challenge 2015, evento da Intel que premia melhores criações com o
sistema.
[Tamires Silva]
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