Visualização de Dados, Big Data e Arte
Qual é a relação entre esses três conceitos? Para tentar responder a essa questão é preciso trazer primeiro um breve relato sobre big data. O termo surgiu em 1997 e faz menção a grande quantidade de dados digitais que passaram a ser produzidos pelos seres humanos. O surgimento e popularização da internet foram fatores que definitivamente deram suporte a esse crescimento exponencial da quantidade de dados. Diante desse novo fato, questiona-se como a visualização de dados foi atingida por essa mudança de paradigma em relação à produção dos mesmos. Como transformar essa grande quantidade de dados em algo palatável ou inteligível, ou seja, como tornar esses dados invisíveis em dados visíveis.
É aqui que a arte encontra seu objetivo. Uma verdadeira transformação estética! A exposição “Existência Numérica” realizada no ano de 2018 tentou trazer um pouco dessa ideia. Idealizada por Barbara Castro e Luiz Ludwig, com curadoria de Doris Kosminsky, a mostra traz obras interativas, dinâmicas e em tempo real, voltadas para a visualização de dados, área emergente da ciência da computação.
Abaixo uma foto do vídeo que foi mostrado na exposição e que reflete um pouco como esse universo da visualização de dados pode ser explorado para além dos fins puramente comerciais. Outro vídeo também na mesma exposição mostra como se deu a imigração nos Estados Unidos (https://vimeo.com/276140430).
'Ego Altruist Society', Pedro Miguel Cruz
(Simulação de vida artificial criada como reflexão sobre a dualidade das nossas personalidades. Existem dois tipos de agentes na simulação: egoístas e altruístas. Eles absorvem energia e agrupam-se em organismos complexos que evoluem para se adaptarem ao ambiente - https://vimeo.com/285760963)
[Bruno Roberto Santana Bello]
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