Sensores em obras artísticas

A arte tem uma capacidade incrível de se reinventar, encontrar novas formas de se expressar e principalmente de ressignificar o universo abrangente ao nosso arredor com representações artísticas e seus resultados fascinantes.
Nessa ideia de dar novos sentidos as coisas, projetos artísticos  que usam sensores se tornaram muito comum na contemporaneidade. Visto que, o sensor e é um dispositivo que  detecta e responde estímulos, fazendo com que exista inúmeras possibilidades do seu uso. Existem vários tipos de sensores que respondem à estímulos diferentes como por exemplo: calor, pressão, movimento, luz e outros. Depois que o sensor recebe o estímulo, a sua função é emitir um sinal que seja capaz de ser convertido e interpretado pelos outros dispositivos.
Dentre essas possibilidades, há projetos artísticos que por exemplo utilizam sensores; para transformar batidas do coração em música, que usam vibrações sonoras para criar esculturas coloridas, que criam um clipe de música feito inteiramente com tecnologia kinect etc.

Pessoalmente já conheci obras artísticas que utilizaram de sensores. Exatamente em 2017 a Caixa cultural de Salvador (BA) realizou a exposição de 80 anos de Tom Zé, em que  havia um segundo espaço que fez referência ao pioneirismo digital de Tom Zé. “Estudando o Sampler” uma instalação de música interativa, visual e imersiva, em que os movimentos do corpo dos visitantes, monitorados por um sensor, transformam o espaço em uma verdadeira máquina de sampler. A instalação, assinada pelo coletivo Sangue no Silício, de Cachoeira (BA), explora a composição visual dos arames farpados e cordas criada por Tom Zé para seu disco “Estudando o Samba”, de 1976. 




                           Vídeo da exposição interativa












[Samuel Vezedek]

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