A arte da falha

Glitch: os artistas que contribuíram para a arte da falha 




 GLITCH ART
Preliminarmente o termo glitch era usado para definir falhas em sistemas e aparelhos tecnológicos, a palavra glitch se origina da palavra deglitschig que por sua vez tem origem alemã, significando “escorregadio”. Com o passar dos anos e as formas de reinvenções artísticas as falhas passaram a ser utilizadas em prol da arte, e ganharam um novo significado, surgindo assim a glitch art que tem como uma das suas características o experimentalismo. Esse termo começou sendo ligado apenas à área musical, posteriormente passou a ser adotado como uma estética artística e a se referir a vários conjuntos das artes visuais. Atualmente existem diversos tipos de abordagens que podem ser feitas para produzir uma obra a partir do glitch. 


 

ARTISTAS QUE CONTRIBUIRAM COM A ARTE DA FALHA

Iman Moradi

Iman Moradi se propôs a pensar em duas maneiras que o glitch poderia ser classificado, são elas a purê glitch e glitch Alike, o primeiro (pure Glitch) seria o erro, o resultado inesperado, um defeito, ou mau funcionamento. O segundo (glitch-Alike) seria o efeito glitch feito intencionalmente e manipulado pelo artista.

Pure glitch
Glitch-alike


Acidental
Deliberado
Fortuito
Planejado
Apropriado
Criado
Encontrado
Projetado
Real
Artificial

Fonte: Artigo Glitch: estética contemporânea visual e sonora do erro (julho/2013, Salvador: EDUFBA)
Michael Betancourt
O teórico Michael Betancourt, que é PhD da universidade de Miami em estudos interdisciplinares com foco em história da arte, foi uma das personalidades que se propôs a escrever sobre a glitch art, e identificou cinco áreas que são utilizadas para criar a arte da falha, sendo elas: o desalinhamento, a manipulação de dados (ou databending), o registro incorreto, a distorção e a falha no hardware.  

Artigo “Glitch: estética contemporânea visual e sonora do erro” (julho/2013, Salvador: EDUFBA)


[Jocilene Ribeiro]

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