Liberdade de uso, modificação e distribuição.

A internet é considerada hoje como o mais democrático meio
de compartilhamento de informações. Seus canais de distribuição são muito mais
amplos e alcançam maiores tipos de público do que a grande mídia, atualmente.
Uma pessoa que mora no Brasil consegue ver ao vivo notícias sobre florestas em
Angola pegando fogo, a mais de 7.500 quilômetros de distância. É ter ao alcance
da sua mão qualquer tipo de informação e conhecimento que queira. Por isso é
uma das maiores armas da cultura livre.
Com a ideia de cultura livre, defende-se que o conhecimento
pertença a toda sociedade, uma vez que é uma crítica à propriedade intelectual
privada. A socialização desse conhecimento e de bens culturais, científicos e tecnológicos
se expande ao ponto de uma possível não existência de propriedade em si, onde
uma pessoa (ou um grupo de pessoas) não se autoproclama dono de algo e sim
colaborador. São códigos construídos por diversos indivíduos, obras de arte que
se completam e estudos que se acrescentam.
A partir do movimento cultura livre, foi criada a ONG Creative
Commons que dá licenças a obras que permitem cópias e compartilhamento das
mesmas, com menos restrições que licenças normais. Apesar de criticado dentro
do movimento, que considera que apenas algumas de suas licenças são realmente
livres, Creative Commons leva a luta do movimento para um patamar diferente.
A ONG tem um site de pesquisa de imagens extremamente
simples de utilizar onde você consegue escolher o tipo de uso que a imagem vai
lhe dar (modificar/adaptar ou usar para objetivos comerciais) e o tipo de
licença.
Para acessar esse banco de imagens, basta clicar no link: https://search.creativecommons.org/
[Íris de Brito]
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