Mulheres no Software Livre

Fonte: Google Imagens

As tecnologias de informação e comunicação (TIC) são grandemente utilizadas no cotidiano das organizações e cada vez mais se propagam nos lares brasileiros. Desse modo, o software livre surgiu com o intuito de desenvolver um sistema operacional que fosse versátil e livre, proporcionando assim uma cultura de inclusão e mais liberdade aos seus usuários, proporcionando o compartilhamento do conhecimento.
Contudo, o papel desempenhado pela mulher quanto à questão técnica da informática é bastante estigmatizado, a carência de mulheres em tecnologia da informação é um fator que cresceu com o passar do tempo. O Relatório da UNESCO sobre a Igualdade de Gênero e Software Livre e de Código Aberto mostrou que menos de 20% dos desenvolvedores de TIC e usuários de software livre são mulheres, quando se trata dos desenvolvedores de software livre, apenas 1,5% são mulheres [Holliger 2007].

Diante de todos esses dados, é extrema importância destacar a atuação de mulheres brasileiras e grupos no movimento Software Livre, para que assim outras mulheres se sintam inspiradas para entrar nesses projetos a fim de alcançarmos não somente um ambiente mais igualitário, mas também software de mais qualidade para os diferentes tipos de usuários.

U+2192.svg MAPPED MARINE TIME: Tempo marinho mapeado é um projeto desenvolvido por Karla Brunet que é uma artista e pesquisadora , professora do IHAC/UFBA e coordena a ecoarte, um grupo de pesquisa  com foco em arte, natureza e tecnologia e  Ingrid Rodrigues ,uma estudante de ciência da computação que faz desde 2016 parte da ecoarte, IHAC/UFBA. Foi gerente de comunicação e diretora de marketing da empresa júnior de TI da UFBA. Esse projeto de arte Web é baseado em um mapa de experiências, que busca  registrar como as pessoas percebem o seu território e ambiente, a reflexão  sobre o passado, presente e futuro.

U+2192.svg GNOME Women: É um grupo criado pela  brasileira e desenvolvedora Web Luciana Fujii que busca fornecer incentivo para que as mulheres contribuam para o GNOME, uma suíte para desktop GNU/Linux e Unix livre e de código aberto. O site explica que sendo as mulheres minoria na comunidade é necessário incentivos e facilidades para o seu ingresso e permanência, para que assim elas iniciem a sua contribuição adaptando-se em condições mais confortáveis à cultura e processos do novo ambiente.

U+2192.svg Debian Women:  Foi fundado em 2004 e tem como representante do grupo a administradora de sistemas brasileira Fernanda Weiden, tem como objetivo equilibrar e diversificar o Projeto Debian envolvendo-se ativamente com as mulheres interessadas e incentivando-as a se envolver mais com o Debian. 

U+2192.svg Ubuntu Women: É uma equipe que trabalha sobre o Ubuntu para fornecer plataforma e incentivos para que as mulheres contribuam para o Ubuntu Linux, um software livre e de código aberto baseado em Debian GNU/Linux”7 . O site do grupo não apresenta uma brasileira como membro. Contudo, apesar de não ter perfil no site do Ubuntu Woman, a brasileira Ursula Junque foi parabenizada na lista ao entrar no time do Ubuntu por ser a primeira colaboradora mulher no país.

Referência de embasamento teórico: 

                                                                                                                                                                                                                  [ Rafaela Macedo]

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